Morro do Ferro, sua História, Encontro de Motociclistas...

"Meu Lugar" Bruno Alexandre Rocha Silva





Morro do Ferro



Seu surgimento deve-se aos bandeirantes que por aqui passaram rumo às riquezas dos sertões de Minas e Goiás, por volta da metade do século XVII, e iniciaram o povoamento, cujo primeiro nome era “Serra do Sal”. Às margens do caminho da picada de Goiás, após a construção da primitiva capela em 1765, o lugarejo aos poucos foi perdendo sua denominação, passando a ser chamado de “São João Batista”, referindo-se ao padroeiro do lugar. A substituição do nome São João Batista para atual Morro do Ferro foi imposto por uma Lei Estadual no final do ano de 1943. Essa nova denominação deve-se às jazidas de minério de ferro, na conhecida “Serra dos Alemães”. Esse minério passou ser garimpado pela Rede Guzza e transportado a partir de 02 de agosto de 2010.
A primitiva Capela tornou-se Público em 1781. A partir desta data, o lugarejo começou a se desenvolver, com a chegada de novos imigrantes.
A pequena São João Batista transforma em Curato em 14 de julho de 1832. Já pela resolução da Câmara Municipal de Oliveira, aprovada pela Lei Provincial nº. 239 de 30 de novembro de 1842, passa ser distrito, sendo elevado a Freguesia conforme a Lei nº. 1784, de 22 de setembro de 1871.
Localizado no Centro Oeste de Minas, na zona Campos das Vertentes, a 34 km de sua sede, Oliveira, e a 150 km da capital mineira, situa-se a 25 km da BR – 381 (Fernão Dias), que unem as duas capitais: Belo Horizonte e São Paulo. Está às margens da rodovia que liga o Triângulo Mineiro ao Rio de Janeiro (BR-494), no km 135. Sua área urbana possui aproximadamente 450 residências, habitadas por 1.129 pessoas e na comunidade rural são 1.380 habitantes (fonte PSF-MF 2007). São nada menos que 2.136 eleitores (dados 2004); um número bastante alto se comparado à sua população, pois as pessoas que mudaram para outras cidades, ainda fazem questão de votar nesse distrito. Isto revela o amor à sua terra, além de ser uma oportunidade, a mais, que eles têm para retornar ao seu berço natal.
O perímetro urbano do distrito está ilhado numa colina, entre enormes erosões, embora seja motivo de preocupação, este grave problema ambiental não consegue tirar seu encanto. Dos 944 km² do município de Oliveira, o distrito detém um território de 205 km², com uma malha de estradas rurais em torno de 400 km.
O clima da região é Tropical, semi-úmido, com precipitação média anual de 1.450 mm de chuva. As altitudes variam de 800 a 1.300 m, sendo que a área urbana encontra-se a 1.088 m acima do nível do mar. Sua temperatura média é de 20º graus, variando de 3º a 35º graus centígrados, apresentando inverno seco e sem chuvas, com ocorrências de geadas.
A paisagem é dominada por solos das classes Latossolos, ocupados pelo cerrado e Cambissolos de vegetação campos cerrados. Estes tipos de terreno são pobres em nutrientes, por isso possui uma vegetação rala no final da estação de estiagem, o que predispõe o solo à erosão hídrica (Curi, Chagas e Giarola, 1994). O distrito é ponto de pesquisa geológica, devido possuir enormes voçorocas agravadas pelo homem, com a ocupação inadequada e o manejo do terreno. Na exploração dos recursos naturais, tivemos a extração de ouro, ferro, cascalho e granito.
O distrito possui várias entidades que atuam na comunidade no aspecto social, cultural e religioso. Destacamos a Corporação Musical Lira Batistana, fundada em 1892, com seu vasto repertório, que atravessa o tempo e emociona a todos.
Morro do Ferro oferece aos seus moradores uma boa qualidade de vida, com 100% de rede de água e esgoto. Possui um campo de futebol, quadra de esportes, piscina, escola, posto de saúde, posto policial, correios, posto de combustível, telefonia fixa e móvel, um diversificado comércio, energia elétrica, agência bancária, enfim, tudo que um morador de uma cidade necessita, mas com vantagem de poder desfrutar de uma vida interiorana.
A economia morroferrense baseia-se em aproximadamente 220 produtores rurais, que lidam na agricultura e pecuária. Tendo como principais plantações: café, cana-de-açúcar, mandioca, laticínios, mineradora e pequenas lavouras de subsistência. Existe um forte crescimento nas plantações de eucalipto e horticultura. Vários alambiques produzindo cachaça artesanal de ótima qualidade e também muitas fábricas de biscoitos, famosos por seu sabor. Apresenta uma boa produção de artesanatos, com trabalhos em madeira, bambu, crochê, bordado, tricô, mas pouco explorado, devido talvez, à falta de incentivo e divulgação.
Seu maior atrativo turístico é sem dúvida a belíssima festa de seu padroeiro, promovida pela paróquia. São uns 5 dias de festa, cujo principal é o dia 24 de junho, quando aproximadamente 10.000 pessoas vêm festejar o precursor de Cristo, com a tradicional reza da ladainha, em latim, e um enorme cortejo dos fiéis pelas estreitas ruas carregando a imponente imagem de São João Batista, que recebe uma brilhante homenagem de 15 minutos de queima de fogos de artifícios. Outras festas de grande importância é do Motociclistas e a do Peão.
Existem outras áreas que deveriam ser melhores exploradas, com fins turísticos, tais como: Lagoa Grande, Cachoeira do Fincal, Cachoeira da Usina, Pedra do Índio, Pedra do Equilíbrio, Pedra Grande, Gruta de São João, Capela de Nossa Senhora de Lourdes e, além destes, possui inúmeros objetos antigos espalhados pela região e que deveriam estar expostos em um museu local.
De Morro do Ferro já saíram para o cenário nacional, grandes políticos: o Senador Eliseu Resende, ex-deputado Federal Paulo Afonso Romano e outros que possuem laços familiares, como o deputado Federal Reginaldo Lopes.
O pequeno distrito também é berço de famosos e respeitados autores do país, como: os acadêmicos Olavo Celso Romano (MG) e Elzi Machado La Guárdia (ALESG), Licurgo Silveira compositor do belo Hino de Morro do Ferro e a escritora Vivina de Assis Viana Mansur, entre outros. Dentre seus vários livros, Olavo escreveu o: “Como a gente Negocia”, que resultou na curta metragem “Negócio Fechado”, premiado em Gramado/RS, no ano de 2001.
A comunidade sonha com sua emancipação político-administrativa, com o desejo de trilhar seus próprios rumos. Há anos este anseio vem sendo adiado. O distrito sendo mais velho que sua sede, Oliveira, e certamente é um dos mais antigos do Brasil. Para a emancipação de Bom Sucesso, a freguesia de São João Batista deixou Oliveira em 1871 e foi incorporado ao distrito de Bom Sucesso que pertencia Oliveira e assim emancipou em 1873. Para a emancipação de Passa Tempo, o então município de Bom Sucesso cedeu parte de uma área de São João Batista, ajudando assim, na criação de uma nova cidade de Passa Tempo, 1911. O, ainda São João Batista volta a fazer parte do município de Oliveira, em 07 de novembro de 1923. A vizinha cidade de São Tiago, também, adquiriu uns três kms para reforçar seu território durante o processo de sua emancipação, ocorrida em 1948. E nós, batistanos, até hoje, somos subordinados a Oliveira, que embora sempre nos trata com respeito, não nos tira o sonho da liberdade.
Nosso distrito sempre esteve de portas abertas para acolher as pessoas, que possam nos ajudar a continuar nos caminhos do progresso, que desponta rumo ao futuro promissor. Sempre há e haverá solidariedade nos corações dos morroferrenses.
Usando um artigo do jornal Gazeta de Minas (04/12/2005), escrito pelo amigo jornalista João Bosco Ribeiro, terminamos esta síntese batistana: “Morro do Ferro não é apenas um distrito. Trata-se de uma civilização por dentro, de corpo e alma, impregnada de altitudes, atitudes e altivez...”.


“A leitura é uma coisa muito bonita. Tem que aproveitar o que a vida tem de bom. O livro é isso” – Francisco Alves Pereira, 83 anos.

Link da matéria da TV Alterosa: http://www.alterosa.com.br/app/belo-horizonte/videos/2013/11/04/interna-videos,8162/mineiros-de-ouro-estudantes-de-morro-do-ferro.shtml#.UngnEuWiJCw.facebook 



Morro do Ferro, um dos mais velhos distrito de minas, talvez do Brasil.


169 ANOS



Essas são às pessoas que foram homenageadas durante as nove edições comemorativas do aniversário da terra batistana.

1.     Aliete da Conceição Machado - 2002
2.   Aurélio Leão de Souza (em memória) - 2002
3.     Cícero Machado da Silva - 2002
4.    Ciro Coelho de Andrade (em memória) – 2002
5.    Eliseu Resende - 2002
6. Ephigênio Salgado dos Santos (em memória) - 2002
7.     Francisco Alves Pereira - 2002
8.   Geraldo Magela Alves (em memória) - 2002
9.     Geraldo Silveira Filho (em memória) - 2002
10.     Ivan Freitas de Andrade - 2002
11.     João Batista Rocha - 2002
12.      João Haddad - 2002
13.      José de Oliveira (Zizi) (em memória) - 2002
14.      José Alves de Paula (em memória) - 2002
15.      José Orlando Silva Santos - 2002
16.      Josias Geraldo Vargas - 2002
17.      Licurgo Leão da Silveira - 2002
18.      Maria Lúcia Andrade Machado - 2002
19.      Marieta Rosa da Mata (em memória) - 2002
20.      Nelson Júlio de Moura - 2002
21.      Olavo Celso Romano - 2002
22.      Olegário Guglielmelli (em memória) - 2002
23.      Osvaldo Cruz e Silva (em memória) - 2002
24.      Paulo Pereira Barros - 2002
25.      Paulo Resende - 2002
26.      Pe. Donizete Antônio de Souza - 2002
27.      Pe. Nilson Reis Mendes - 2002
28.      Raciolina Maria da Conceição (em memória) - 2002
29.      Rosânia da Fonseca Leal Alves - 2002
30.      Salatiel Fernal Lobato - 2002
31.      Salim Mattar - 2002
32.      Vivina de Assis Viana – 2002
33.    Antônio Ananias da Silveira. Homenagem especial devido ser o idealizador deste evento – 2002
34.      Alzira Coutinho Mattar  - 2005
35.      Antônio Ananias da Silveira Freitas  - 2005
36.      Dr. Antônio Augusto Junho Anastásia  - 2005
37.      Dr. Eliseu Resende – 2005
38.      Dr. Rúbio Fernal Ferreira e Sousa – 2005
39.      Maria Helena de Andrade – 2005
40.      Maria Madalena de Souza – 2005
41.      Ronaldo Resende Ribeiro – 2005
42.      Waldette Viana Romano – 2005
43.      Antônio Elias Rocha de Azevedo – 2006
44.      Major Márcio Assunção Ferreira – 2006
45.      Irmão Luiz Alves de Carvalho – 2006
46.      Solange Souza Soares Santos – 2006
47.      Rômulo Pinheiro – 2006
48.      Dr. Eliseu Resende – 2006
49.      Dom Francisco Barroso Filho – 2007
50.      Padre. Nilson Reis Mendes – 2007
51.      José Pedrosa Neto – 2007
52.      Vicente Leandro da Silva  - 2007
53.      Dinéia Gonzaga de Andrade – 2008
54.      Manuelina de Paula e João Batista de Paula – 2008
55.      Padre José Júlio Souza – 2008
56.      João Batista de Sousa – 2008
57.      Artur Alves de Castro e Cecília Maria de Jesus (Cila) – 2009
58.      Geraldo Magela Silveira – 2009
59.      Geralda de Paula Leão – 2009
60.      Márcio Almeida Sardinha – 2009
61.      José Leôncio da Silveira – 20010
62.      Padre Paulo José Machado – 20010
63.      Maria da Conceição Silva de Andrade (Conceição Andrade) – 20010
64.      Licurgo Leão Silveira – 20010
65.          Antônio Augusto Asnatasia (Governador do Estado de MG)– 2011
66.         Paulo Resende – 2011
67.           Pe. Donizete Antônio de Souza – 2011
68.           Olímpio Cláudio Romano – 2011
69.          Clemente Sebastião da Silva e Lauriene Maria de Lourdes Silva  – 2011
70.     João Bastista de Souza, primeiro prefeito batistano – 2012.
71.     Geraldo Atos de Barros, vereador eleito 2012.
72.    Leonardo Ananias Leão, primeiro presidente batistano da Câmara Municipal  – 2012.


Já foram homenageados 72 cidadãos durante às 8 edições comemorativas de nossa terra. Cidadãos estes, que de uma forma ou de outra contribuíram e participaram ativamente da história de nosso distrito. Parabéns e obrigado a todos.
O distrito ficou dois anos sem as comemorar de seu aniversário, o de 2003 que celebraria 161 e 162 que completará em novembro de 2004.

Incrementando as comemorações dos 160 anos, foi editado um livro coordenado por Antônio Ananias da Silveira com poemas feitos por pessoas da terra ou que tenha vínculos com o distrito. O livro Prosa – Poesia do Morro de São João trouxe em suas páginas entre vários poemas, o de Ildeano Sebastião Silva, que foi assim:

Com idade de adulto e desejos de criança!


Perdeu o nome do padroeiro por determinação.
Hoje, com idade de adulto, tem desejos de criança. Criança que engatinha no tempo e na evolução, descobre seus talentos, preserva sua tradição.
Morro do Ferro dos amigos que aqui temos, das ladainhas, fogueiras,
Água de São João, alvoradas, dos casos e das histórias,
Morro do Ferro dos “Santos Inocentes” da Lira Batistana, que na porta da matriz saúda o santo que sai em procissão, arrastando os devotos e sua fé.
Gente que paga ou faz promessas: promessa da saúde,
da prosperidade ou por um mundo de paz.
Muitos anos se passaram, 160 se foram, foram muitas histórias. “Júlio Correio”, que no dia do trabalhador também se foi, ficaram realizações e progressos.
Progresso lento e silencioso, mas nosso pensamento tenta trazer
mais rápido o futuro, um futuro de esperança e prosperidade.
Morro do Ferro comemora seu aniversário e sonha. Sonha alto, sonha com sua independência, sua emancipação, onde seus habitantes serão capazes
de conduzir com lealdade sua administração.
Morro do Ferro, cujos filhos organizam-se em associações,
buscando novos caminhos.
Associação que leva o nome do santo, santo de tábua,
santo de gesso - São João Batista.
Associação que luta sem medo de errar, que busca solução.
Solução que demora, solução que é adiada, solução que um dia virá,
pois sementes são lançadas, sementes da união e do desenvolvimento
e aquelas que vingarem provavelmente darão frutos.
Frutos da erosão, frutos do cooperativismo, frutos da estrada,
frutos da segurança, frutos da comunicação, frutos de Morro do Ferro.
Muita coisa conquistamos: outras perdemos e temos saudades: o altar principal, os demais altares, a igreja do Rosário, as serenatas, o povo que ainda podia subir a serra da Capelinha em piquenique ou oração, serra que era bela, serra que hoje é cortada por grandes erosões, erosões que são feridas; feridas que crescem e transportam grãos de terra, assoreando o córrego São João, cujas águas levam esgoto, saciam a sede dos animais, geram energia e podem secar. Secar pela ação humana e do tempo, pelas queimadas, pela destruição das matas, pelo lançamento de lixo.
Lixo que enfeia, lixo que contamina,
lixo que acumula, lixo que não é lixo.
mas juntos poderemos dar à nossa terra o melhor presente:
a nossa incansável luta por um futuro melhor.
Hoje, no dia de seu aniversário gostaríamos de oferecer um espelho que refletirá tudo que já conquistamos desde obras, amizades ou algo que não enxergamos, mas certamente queremos muito mais e então faremos o retrato do futuro, o futuro de nossos jovens, de nossa gente, gente da zona urbana e rural que trabalha sol e chuva e assim, vão construindo o seu ideal.
Parabéns MORRO DO FERRO, por esta data gloriosa e a todos os que fizeram e fazem parte de sua história. Sempre ostentaremos com orgulho sua bandeira, pois somos Batistanos na veia e no coração.

Morro do Ferro, novembro de 2002.

Ildeano Sebastião Silva






Documentário:

"Memórias de um Povo - Morro do Ferro
conta sua História".


V
ocê vai se emocionar.
Sua mãe vai sentir saudade.
Seu pai vai ler; ouvir e assistir as mais belas recordações da terra de São João Batista.
Seus Avós vão confirmar o quê vem por aí.
É o documentário Memórias de um Povo – Morro do Ferro conta sua história.
Uma obra que certamente provocará intensas discussões do que foi feito e poderá ser realizado a favor de nossa terra, pois nela estará contida toda história desta localidade. Sua religião; cultura; educação; infra-estrutura; lendas; saúde; administração; em fim Morro do Ferro nas páginas do livro e nas telas de sua televisão, pois já demos início na coleta de imagens para a edição da coletânea Batistano; são DVDs que enriquecerá este trabalho, além da edição de um CD de áudio com músicas típicas.
Já estamos na penúltima etapa; e você já relatou o passado de nosso distrito? Faça como as mais de 115 pessoas que já colaborarão para a realização deste inédito projeto; enviando o que há de mais precioso, tais como: poemas, fotos, jornais, discursos, casos, imagens, documentos em geral. E assim resgataremos a verdadeira identidade do distrito.
E atenção: Se você é capaz de fazer previsões, o espaço está reservado e aí vai algumas sugestões: Será quando que iremos emancipar? E as festas de junho cada vez mais concorridas? A comunidade do Calafate será perímetro urbano? As erosões vão continuar avançando? O povoado dos Paulinas acabará? E as demais comunidades rurais? Como será Morro do Ferro daqui a 50 anos? São fatos que mechem com a imaginação de todos.
Memórias de um Povo – a história escrita por você, participe, não perca esta oportunidade, coloque suas idéias no papel e envie para Ildeano! (37) 9805-6063.

As gerações do futuro agradecem!!!!
Memórias de um Povo – Morro do Ferro conta sua história.


A fase de pesuisa do documentário Memórias de um Povo - Morro do Ferro conta sua História já terminou. Agradeço imensamente as mais de 120 pessoas que contribuiram nesta primeira parte. Agora aguardo ajuda na correção dos textos desta obra.

Maiores informações pelo e-mai: ildeanoss@gmail.com


Encontro de motociclistas em Morro do Ferro
2017.

São péssimas imagens e por isso muitos fazem vistas grossas, então sei que serão pouquíssimas pessoas que irão curtir, comentar ou compartilhar este álbum, pois retrata a realidade que vivemos nos festejos organizados em nossa pequena praça.
Será que Aurélio não soube descrever o significado das palavras “Certo” e “Errado”? ou será que eu não entendi bem.
Fato que ocorre há décadas, cujas mudanças são fáceis de serem
implementadas, bastando apenas o poder público municipal focar e debater o assunto. Para alguns isso faz parte, mas para os sensatos, os inteligentes, as verdadeiras pessoas que gostam de Morro do Ferro, percebem que falta é impor limites e apontar soluções. Será que na retirada dos Alvarás as infraestruturas são verificadas? Não basta colocar o evento na rua (palco, som, shows e barracas), é preciso observarem as infraestruturas e o histórico da festa, pois assim terão condições de atender a demanda, sem prejuízos ao patrimônio público.
É lamentável presenciar o pisoteio ocorrido nos canteiros dos jardins
de nossas praças (Praça Coronel José Machado e Coronel Andrade), o que seria nosso cartão de visitas, desaparecem nos dias de festas. Nem o adro da igreja matriz escapou dessa desordenada ocupação. Estes acampamentos foram montados por pessoas que possivelmente não encontraram nenhuma objeção.
Alertei à administração mostrando fotos passadas, mas infelizmente por pressão de alguns batistanos, pagaram pra ver e o resultado é este ai. Será que para tal evento acontecer, temos que abrir mão de nossa terra? Sabemos que o evento melhora o poder econômico de Morro do Ferro, onde o comércio vende muito mais, aluguel de muitos imóveis, mas se nós trabalhar unidos, as melhorias serão ainda maiores e sem depredação.
Interessante é que deixaram completamente vazias inúmeras áreas que estão pertinho do centro, veja:
Praça São Sebastião – 200 metros.
Praça das Magnólias – 200 metros e possui dois banheiros.
Campo do Aliança 270 metros e possui vários banheiros. Neste caso teria que fazer reunião com a diretoria e arcar com possíveis reforma dos sanitários.
Parque de Exposições 440 metros e possui vários banheiros. Lá, alguns motociclistas acamparam, mas sobrou uma extensa área.
Pois bem amigos, como se viu, falta realmente interesse, tendo que primeiramente reconhecer que existem várias falhas e soluções. Falaram em conscientização, embora isso não funciona durante eventos, mas não ouvi nenhuma mensagem educativa no som, nenhuma faixa. Vi apenas as placas “proibido pisar na grama” e as barracas no entorno. Vimos churrasqueiras no gramado, ausência de lixeiras, grandes veículos estacionados dentro da área do evento, tomando espaço para camping, etc.
Me desculpem amigos, mas não podemos fingir que o evento foi uma maravilha, por isso lembramos que outras festas virão e neste sentido coloco-me à disposição para fazer frente neste assunto. Em breve teremos nosso carnaval e espero que começamos neste cinco dias, um trabalho de preservação e valorização dos jardins, por que aqui não podemos permitir viver na regra do Vale Tudo.

Presépio montado por Maristela e família - Dezembro 2011

Uma tradição que tem reduzido, mas somos surpreendidos por esse belo trabalho. Parabéns

Cachoeiras - Foto Emerson Silva

















Pedra do equilíbrio, localizada na comunidade Rural do Corredor.

Pedra do equilíbrio - Foto Emerson Silva

Observatório ANFAL

Inaugurado em 28 de março de 1992, na Serra do Estreito. Um local apropriado para avistamentos de OVNIs. Agora a obra está abandonada, lamentável

Infelizmente tudo acabado
E-mail: ildeanoss@gmail.com



Nossa primitiva imagem de tábua - Desfile 26/11/2011

Fábio e Vítor Hugo - 26/11/2011
Diretora Antônio Lúcia - 26/11/2011

Claudinéia e Maria Alice - 26/11/2011

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha mãe ROSA RIBEIRO DOS REIS, fILHA DE JOSE RIBEIRO DOS REIS E CONCEIÇÃO FERREIRA LIMA(Dona Nhanhá) nasceu no tombadouro(Morro do Ferro).Atualmente com 88 anos, mora em Lavras-MG.Gostava de ir muito aí nas minhas férias quando jovem.Tenho um tio, o caçula dos irmão de minha mãe, chamado SEBASTIAO RIBEIRO DOS REIS, que mora em Morro do Ferro.Muitas saudades daí , congratulações à todos, José Andrade.